TEFÉ SOBERANA
Luís Sevalho
Minha cidade sobranceira
No tempo me viu crescer
Esbanja na tua quididade
O lépido do teu bem querer
Em vipassana assim te vejo
Por isso estou a enaltecer.
Sou da tribo dos tefés
Os primeiros aqui habitá
Da aldeia Santa Teresa
Índio tupeba ou tapibá
Faço parte desse povo
Fundador deste lugar.
Do mirante das mangueiras
Vou à paisagem observar
Dar uma chegada à feira
E deixar o tempo passar
Assim é a minha cidade
Outra mais linda não há.
Terra de Armando Retto
Que muito bairro criou
O prefeito Tulio Azevedo
O seringueiro ele ajudou
E os padres Espiritanos
O evangelismo implantou.
Antiga Ega hoje é remida
Por obstáculos já passou
Mas, continua Princesa
Como o poeta consagrou
Sou fruto dos teus méritos
Que no progresso avançou.
Tefé de filhos inspiradores
Quero em tertúlias exaltar
Será sempre meu Bastião
Tens o brilho do meu olhar
E quem tentar te esconder
Na sapiência vou te buscar.
FIM
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